sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Coleção DC 75 Anos - 1 de 4: A Era de Ouro

          Desde o mês passado, está disponível, nas bancas, a primeira parte da coleção que comemora os 75 Anos da DC Comics. Além de uma introdução que narra o surgimento da famosa editora de quadrinhos, o encadernado reapresenta "as edições de estréia de muitos dos personagens que fizeram a história da DC...  e que se tornaram um marco na Era de Ouro, sendo reverenciados até hoje." Dentre eles, os dois de maior sucesso: Superman e Batman.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Tron - O Legado

          Há 28 anos estreava, nos cinemas, Tron - Uma Odisséia Eletrônica. O filme que, à época, revolucionou o modo de se fazer ficções científicas, recebe agora, sua sequência. Logicamente, Tron - O Legado funciona independentemente de seu predecessor, mas aqueles que assistiram ao longa de 1982 estarão, certamente, bem mais envolvidos na nova aventura.
          Na trama, Sam Flynn é um garoto que cresceu sem a presença do pai. Entretanto, o jovem descobre, certa noite, que o mesmo acabou preso no próprio universo que criou. Agora, cabe a Sam resgatá-lo e para isso ele terá que enfrentar os diversos perigos do mundo cibernético e o temível programa CLU, o qual vê no garoto uma passagem para o mundo real. 
          O saudosismo que envolve o filme, principalmente no inicio do mesmo, inevitavelmente conquista os antigos fãs, pois este é notado inclusive em pequenos detalhes: Sam comenta o tamanho da porta da ENCOM, assim como seu pai, anos atrás. Ok, é apenas uma fala, porém, de alguma forma, cria certa cumplicidade com o espectador que assistiu o primeiro longa. Há também outras conexões interessantes como a volta do personagem Alan Bradley e uma cena que apresenta um certo Dillinger, clara referência ao vilão da antiga aventura.
          Mas, se você nunca ouviu falar do universo fantástico de Tron, não se desespere!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Prepare-se para O Legado: "Tron - Uma Odisséia Eletrônica"

          Nesta sexta, estréia "Tron - O Legado" e portanto mostra-se interessante, pelo próprio título da obra, revisitar o clássico de 1982 que deu origem ao universo fantástico no qual se ambienta a história. Entende-se por Odisséia toda e qualquer jornada extraordinária que também seja repleta de surpresas ou até mesmo perigos.
          Em 1968, Kubrick encantou o mundo com sua Odisséia no Espaço. Naqueles tempos, a corrida espacial impulsionada pela Guerra Fria fez com que o homem se questionasse a respeito do universo e de sua representação dentro do mesmo. Já na década de 80, o mundo vivenciava certo avanço tecnológico e o computador pessoal, como o conhecemos hoje, começava a ganhar forma. Nada mais natural, portanto, que Steven Lisberger nos entregar uma Odisséia Eletrônica. Tais exemplos apenas ratificam que o cinema é, inegavelmente, um reflexo de seu período histórico.
          Na trama, Kevin Flynn é um programador de softwares da ENCOM que tem suas idéias roubadas por outro funcionário. O jovem, então, cria um programa chamado CLU para invadir o sistema da empresa e encontrar provas que lhe garantam a autoria dos novos projetos. Ele, entretanto, esbarra no Controle Mestre, programa que lhe impede de adquirir os dados e que atua, no mundo cibernético, como uma força suprema e autoritária.
          Porém, a persistência de Flynn faz com que ele e mais dois amigos invadam a sede da empresa a procura das provas. Lá, o jovem acaba sendo digitalizado e transportado, por um laser, para o mundo virtual. Com a ajuda de Tron, programa criado por um de seus amigos, Flynn destrói o Controle Mestre, adquire as provas que precisava e restaura a paz no mundo cibernético.
          Vale lembrar que "Tron: Uma Odisséia Eletrônica" foi um dos primeiros filmes a usar efeitos especiais gerados por computação gráfica; e tornou-se um clássico da ficção científica justamente por sua inovação tecnológica e não por sua história que, talvez, seja divertida apenas para fãs de computação ou tecnologia. Prova disso foram os péssimos resultados do longa à época: tanto de crítica, como de público.

Repare no abismo tecnológico que separa os dois filmes. Lembre-se que o primeiro, à época, foi uma tremenda revolução.

          Sendo assim "Tron - O Legado" terá que fazer muito mais do que apenas encantar o público visualmente. Isso comprova-se por diversas razões:
  1. Como já dito anteriormente, no primeiro filme faltou uma história que abrangesse um maior público e o resultado não foi nada bom.
  2. "Avatar" já é a grande revolução tecnológica do momento. Qualquer produção posterior que proponha tecnologia similar, incluindo Tron, é apenas consequência do filme de Cameron.
  3. O mesmo "Avatar", apesar da estrondosa bilheteria, também provou que apenas tecnologia não basta e pecou justamente por apresentar uma história previsível.
  4. Filme bom mesmo precisa funcionar até em preto e branco!
          Portanto, espero que os realizadores de Tron estejam cientes das assertivas anteriores e que tenham a consciência de que para entrar para a história, assim como seu antecessor, o filme precisará de muito mais do que apenas efeitos tridimensionais. O resultado até agora parece promissor: O excelente Jeff Bridges retorna como Flynn e tanto os discos de batalha como as Lightcycles marcam presença na continuação. Vale avisar que o filme passou por refilmagens: as mentes da Pixar foram chamadas para "amplificar no filme as coisas pelas quais a Pixar é conhecida: personagens e emoção", segundo a EW.  Por um lado é bom saber que Lasseter e sua panelinha estão envolvidos. Por outro, o termo refilmagem é sempre preocupante.
          O resultado estréia hoje nos cinemas e, portanto, finalmente saberemos se "Tron - O Legado" está apto a se tornar a odisséia do novo milênio. Não uma odisséia eletrônica ou apenas tecnológica, mas, assim como a espacial de Kubrick, inesquecível.

Em breve, a crítica aqui no Dimensão Cinema: Fique de olho!

Compare esta foto com o pôster que abre o post. Homenagem?
  
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1

          Há quase dez anos, iniciava-se, no cinema, uma das mais bem sucedidas séries de todos os tempos. A ótima aceitação de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" foi, obviamente, decisiva para o futuro da franquia. Portanto, Christopher Columbus e sua equipe devem ser parabenizados, essencialmente, pela perfeição do universo criado para o longa: cenários, atores e até mesmo a singular melodia tema tão característica da série.
          Em "O Prisioneiro de Azkaban", uma certa maturidade é imposta ao trio e consequentemente aos espectadores. Em relação a este ponto, a direção de Alfonso Cuarón é fundamental pois embora o filme pareça picotado (e de fato é), o tom sombrio do espanhol foi determinante no crescimento de Harry.
          Após Mike Newell ter tido um bom resultado no quarto longa, David Yates é contratado para assumir a franquia e adaptar o denso e volumoso "A Ordem da Fênix". Apesar das críticas, pode-se dizer que o inglês fez um excelente trabalho. Embora a ausência do quadribol seja lastimável, o diretor entrega um excelente clímax, transpondo com perfeição para as telas a confusa desventura de Harry no Ministério da Magia. Entretanto, no capítulo seguinte o diretor falha exatamente neste ponto: a tão esperada batalha final é alterada e não adquire as proporções épicas que merecia.
          Depois de fazer essa breve retrospectiva, e pesar na balança seus erros e acertos, Yates provavelmente concluiu que o melhor seria uma adaptação super fiel do último capítulo. É este o maior acerto e também o maior erro de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Darren Aronofsky entre lutadores, bailarinas e mutantes...

          Ontem, tive a oportunidade de assistir ao filme "O Lutador" e por meio desse post pretendo não apenas recomendar este excelente drama, mas também elogiar o diretor Darren Aronofsky e debater o que pode-se esperar de seus futuros projetos.